terça-feira, 1 de junho de 2010

Cultura Corporal



















A partir dos anos 70, passou a incluir o corpo enquanto sujeito do espetáculo e da forma artística em si. Com o impulso tecnológico, a partir dos anos 90, ocorreu uma maior auto-apropriação pelo artista do seu corpo e do corpo de outrem como sujeito e objeto da experiência estética. Todos os dias a televisão está estampando dentro de nossas casas "vinhetas" e aberturas de novelas com efeito digital, virtual e em espaço 3-D, mostrando performances corporais: o simulacro do corpo. Na atualidade o grande artista da mídia televisiva é Hans Donner, o inventor da mulata globeleza Valéria Valenssa, que o desposou e ao mesmo tempo a transformou em mulata virtual e símbolo do carnaval carioca. Numa mágica corporal, tecnológica, midiática inéditas e criativas para a televisão brasileira. Criatura e criador integram o virtual.



























Foi dada a situação problema para os grupos nos quais teriam com objetivo formar figuras, onde teriam um limite de partes do corpo que poderiam tocar no chão, trabalhando com a criatividade, equilíbrio, raciocínio e o desenvolvimento de trabalho em equipe.
Situação Problema: " vocês formarão uma figura a qual possue, 4 pés, 2 torços, 4 bumbum, e 4 mãos tocando no chão e 2 joelhos." (Helena, M).
































Resultado da situação Problema colocado pela Prof. Maria Helena.

Uma atividade livre, conscientemente tomada como ‘não – séria’ e exterior à vida habitual, mas ao mesmo tempo capaz de absorver o jogador de maneira intensa e total. É uma atividade desligada de todo e qualquer interesse material, com a qual não se pode obter qualquer lucro, praticada dentro de limites espaciais e temporais próprios, segundo certa ordem e certas regras (HUIZINGA, 2007, p. 16).


Sexos opostos, estética diferente, tamanhos e culturas diferentes presentes em um único corpo.

















Salvador e Trotte (2001) elegeram os JC como atividade para proporcionar aos alunos a oportunidade de vivenciarem e experimentarem a possibilidade de algumas mudanças comportamentais em relação ao contexto e à realidade em que viviam. Encontraram nos JC uma forma de discutir, nas aulas de EF as formas de relações de poder reproduzidas nas regras, na convivência e no jogar




















A Corporeidade, assim é algo que se realiza através da relação entre o mundo interior e exterior (auto-eco-organização). Uma Situação Problema, quando bem colocada gera um estado de desequilíbrio possitiva que se desdobrara em respostas que estimulam o processo de assimilação e acomodação, como bem fundamentou Piaget, Vivenciar uma situação problema envolve aspectos físicos, emocional-afetivos, cognitivos sociais, e não apenas cognitivo, como se tem enfatizando nas interpretações do pensamento piagetiano para a educação





















Seguindo essa definição de jogo, a proposta dessa abordagem busca a possibilidade de transformar a realidade em que os alunos se encontram e proporcionar uma reflexão sobre a prática do jogo, tanto num sentido conceitual quanto atitudinal. O jogo é um elemento tão antigo na história do homem que o leva a ser questionado como um elemento natural ou cultural da espécie (HUIZINGA, 2007).


Oque seu corpo faz?







Como você usa seu corpo?






















Quando nos permitimos ser movidos pela determinação de uma força interior, transformamos os limites de ordem física e vital, ultrapassando-os num projeto exitêncial que vincula o homem a seu mundo. Nessa dimensão, o corpo pode ser comparado a uma obra de arte, na medida em que nos é possível ver presença e contato na experiência artística”.


Brito, Carmem Lucia - Consciência Corporal - Repensando a Ed. física, 1996, pag.15


Na obra de Daólio (1995, p.30) percebe-se um entendimento parecido a esse quando o autor afirma que o homem, por meio do seu corpo, pode assimilar e se apropriar [...] “.Essa incorporação, nada mais é do que o processo pelo qual os seres humanos passam a internalizar em seus corpos os valores sociais que estão contidos na sociedade.




















Sou Marcelo Rodrigues, na academia me chamam de Celo. Quando tinha 15 anos eu conheci a Capoeira. Meus primeiros passos dentro da Capoeira, foram através de influência de meus amigos que um certo dia ficou sabendo que tinha aula de Capoeira em um salão próximo do bairro e não seria cobrado mensalidade.
Eu tinha um pavíl curto e com a prática da Capoeira, a tendencia era arrumar muita confusão, juntando a Capoeira com meu jeito explosivo de ser, seria como juntar a fome com a vontade de comer. Sempre gostei de assistir aulas de capoeira. Antes do meu primeiro dia de treino eu fiquei 1 mês assistindo as aulas do professor e quando chegava em casa eu repetia os movimentos passados durante a aula.
Após vários convites tomei coragem e entrei junto com mais quatro amigos, onde dois deles treinaram pouco mais de duas semanas e desistiram. Eu acabei criando um vínculo muito rápido com a Capoeira que mesmo com a desistencia de meus amigos eu continuei treinando.
Minha primeira calça de Capoeira eu ganhei de um amigo meu, que o considero muito até hoje.

Um ano se passou e eu peguei minha primeira graduação dentro da Capoeira. Foi um dos momentos mais incríveis que eu ja tive.
Ao passar do tempo, aquela pessoa de pavíl curto ja não existia mais. Eu aprendi controlar meus impulsos e comecei a agir com conciência. Foi oque deu mais estabilidade pra mim dentro da Capoeira e fez com que eu mudasse de uma forma radical. Dois anos se passaram e meus outros dois amigos desistiram, eu continuei... Nunca gostei de puxar conversa com ninguém, sempre pensei que se as coisas tivessem que acontecer, elas aconteceriam, era só questão de tempo.
A minha persistência e força de vontade, fez com que meu Mestre me observa-se de uma outra forma. Trabalhei em cima das minhas dificuldades, sai daquele mundo de onde tinha quatro amigos e abri as portas para o conhecimento. Formei uma nova família dentro da academia, foi um momento de interação que fez com que eu enxergasse as coisas de uma outra forma. Novos horizontes se abriram e fui conquistando cada vez mais meu espaço na academia.

Hoje posso dizer que obtive muitas conquistas apesar de não ter apoio e o incentivo que a maioria dos alunos tiveram, mais tinha Deus no coração e uma energia, uma vontade inexplicavel dentro de mim quando ouvia o som do berimbau.

Hoje eu sou Estagiário, a minha família como todas as outras cada um tomou seu rumo. Agora eu tomo conta da academia não pratico Capoeira. Eu sou Capoeira. E estou pronto para criar uma nova família e seguir em frente.


“Conhecer o próprio corpo pode ser o principio de todo o conhecimento que alguém pode ter, pois entendemos que conhecer o próprio corpo é conhecer-se a si mesmo”.


Darido, Suraya/ Rangel, Irene - Educação Física na Escola Implicações para a Prática Pedagógica pag.140, 2005.




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