sábado, 12 de junho de 2010

Prova 1 semestre

O QUE É A ARTE?

















Criação humana com valores estéticos (beleza, Equilíbrio, harmonia, revolta)
que sintetizam as suas emoções, sua história, seus sentimentos e a sua cultura.
É um conjunto de procedimentos que utilizados para realizar obras, e no qual aplicamos nossos conhecimentos. Se apresenta sob variadas formas como: a plástica, a música, a escultura, o cinema, o teatro, a dança, a arquitetura etc. Pode ser vista ou percebida pelo homem de três maneiras: visualizadas, ouvidas ou mistas (audiovisuais), hoje alguns tipos de arte permitem que o apreciador participe da obra.

Quando nos permitimos ser movidos pela determinação de uma força interior, transformamos os limites de ordem física e vital, ultrapassando-os num projeto exitêncial que vincula o homem a seu mundo. Nessa dimensão, o corpo pode ser comparado a uma obra de arte, na medida em que nos é possível ver presença e contato na experiência artística”.
Brito, Carmem Lucia - Consciência Corporal - Repensando a Ed. física, 1996, pag.15.

Relacionando os temas abordados na sala de aula, eu poço dizer que a Ed. Física ela nos prepara para a vida e nos ensina a estudar e observar todas as nossas atividades com outros olhos para saírmos do senso comum. A arte é necessário na vida de todos nós, ela nos estimula a pensar sobre e olhar além do que enxergamos. Podemos relacionar a Arte com o jogo, pois enxergamos alguns elementos da Arte como sentimentos, expressões e auto rendimento, trabalhando o procedimental, atitudinal e conceitual (Darido).

Nos momentos de lazer é possível fazer Arte, pois a Arte envolve muitos dos elementos da natureza, que é uma fonte de criação. Quando nossa fonte de criação é o Corpo, (homem, animal), se abre múltiplas janelas para arte. Hoje em dia a Arte esta presente em todos os cantos, a liberdade de criação vai além de onde podemos enxergar. Não há diferenças entre culturas, etnias e classes sociais e sim um momento de interação entre o Artista e sua Obra, trabalhando com a criatividade mostrando a arte através do corpo.

Salvador e Trotte (2001) elegeram os J.Cooperativos como atividade para proporcionar aos alunos a oportunidade de vivenciarem e experimentarem a possibilidade de algumas mudanças comportamentais em relação ao contexto e à realidade em que viviam. Encontraram nos J.Cooperativos uma forma de discutir, nas aulas de Educação Física as formas de relações de poder reproduzidas nas regras, na convivência e no jogar.

Se falou muito do método de ensino da Ed. Física Escolar pelo fato de, os professores não passarem outras atividades além do futebol, limitando os alunos de aprenderem novas atividades como dança, ginástica, capoeira, etc. Impedindo que a criança não desenvolva seu lado criativo, ou seja, seu mundo imaginário.


















Segundo Gallahue (2008) a criança através do jogo trabalha o imaginário, joga como se tal fosse o que não é, como se estivesse em tal sítio onde não esta, como se visse tal paisagem que não ve. As coisas no jogo não são oque são, mas como se fosse outra coisa. E as outras crianças que entram no jogo não são o que são, mas como se fosse outras crianças, incorporando personagens. A linguagem do jogo é a do modo condicional: isto seria uma casa, tu seria a cozinheira, eu seria a mãe e, um pouco depois, todas aquela coisas ja o são. Na sua imaginação, a criança forjou uma nova realidade.

Podemos observar que, não só a criança como o Artista, forjou uma nova realidade através dessa Arte.

Tanto a dança como a luta, é fundamental na vida de todos nós, pois o Fair Play não distingue classes sociais, ela depende do caráter de cada um.

A criança quando trabalha seu lado imaginário, ela abre novos horizontes para o futuro Samulski (2005)"... se preferir jogos de composição ou os que desmancham, daí podera deduzir seu espírito de construção ou de conquista, se preferir os de invenção ou análise, poderá deduzir uma tendência para a vida ativa ou a especulações; se preferir jogos sossegados ou os violentos, poderá deduzir a tendência para a vida contemplativa ou ativa; se jogar com ordem ou desordenadamente, se é constante nos seus jogos ou se variam a cada momento, se prefere jogar acompanhado ou quer jogar sozinho, se jogando oferece a vitória ou a retém, se manda ou obedece."
















Podemos fazer a relação de jogo com a Arte pelos jogos de luzes e a complexidade das imagens, fazendo com que ao olhos de um espectador não veja que uma figura representa mais de que um simples tigre.

Na sala de aula, observando essa imagem, nós encorporamos os temas abordados, para quando nos depararmos com algo desconhecido, conseguirmos olhar as imagens com olhos de professores, sempre estudando os conteúdos da imagens. Através dos Fed Back nas aulas, eu consegui observar o tigre com outros olhos e vi que não se trata apenas de um tigre e sim de três corpos femininos trabalhando em uma totalidade, dizendo através da Arte que, "O Corpo Fala".

Orlick (1989) faz uma arqueologia para mostrar como os jogos perpetuados por determinadas sociedades refletem e repassam valores éticos, culturais e morais. Apresenta os J C como uma atividade física essencialmente baseada na cooperação, na aceitação, no envolvimento e na diversão, tendo como propósito mudar as características de exclusão, seletividade, agressividade e exacerbação da competitividade dos jogos ocidentais. "O objetivo primordial dos jogos cooperativos é criar oportunidades para o aprendizado cooperativo e a interação cooperativa prazerosa" (Orlick, 1989, p. 123).


A arte mostra sua cara através do corpo. A Arte é a arma da Educação onde se demostra muito sem dizer nada. (Rodrigues, Marcelo).

“Conhecer o próprio corpo pode ser o principio de todo o conhecimento que alguém pode ter, pois entendemos que conhecer o próprio corpo é conhecer a si mesmo”.


Darido, Suraya/ Rangel, Irene - Educação Física na Escola Implicações para a Prática Pedagógica pag.140, 2005

FIM...















Este filme é baseado em fatos e conta a história da professora Erin Gruwell ao começar a lecionar a turma 203 do 2º grau no Colégio Wilson. Após sua primeira aula, Erin percebe que a educação naquela escola não era como ela tinha imaginado.

Sua turma, assim como toda a escola, é heterogênea, dividida em gangues e etnias, ocorrendo, então, muitas desavenças e brigas violentas. Mesmo um pouco decepcionada ao descobrir o desinteresse dos alunos pela aula, ela não desiste de tentar superar as barreiras ali encontradas. A professora G, como também era chamada pelos alunos, começa a utilizar características comuns às vidas deles para lhes ensinar a matéria, fazendo com que eles se interessem um pouco mais. Também faz algumas atividades que acabam tocando suas consciências.
Um dos projetos de Erin era que seus alunos lê - sem “O Diário de Anne Frank” e que, após a leitura, fizessem seu próprio diário, contando tudo que quisessem: seus sentimentos, pensamentos, o que já havia se passado na vida deles, o que sonhavam. Ao ler seus diários, Erin apenas reforçou sua decisão de não desistir de seus alunos. Quando soube que a escola não emprestaria os livros aos alunos, arrumou um segundo emprego para poder comprar os livros para sua turma. Sem nenhum apoio da diretoria da escola ou de outros professores, resolveu agir sozinha, começando um terceiro emprego, para tentar conseguir recursos para viagens culturais.
Depois de lerem “O Diário de Anne Frank”, a professora G pediu como trabalho sobre a leitura, que escrevessem uma carta para Miep Gies, a mulher que havia protegido Anne Frank, falando sobre o que acharam do livro. Os alunos, empolgados, têm a idéia de realmente mandar estas cartas. Assim, eles mesmos arrecadariam fundos para pagar todas as despesas que haveria. Foi estudando a história do holocausto que a turma 203 passou de guetos para uma única família sem preconceitos, onde se sentiam bem e felizes. Por isso ficaram muito abalados ao saberem que Erin não ensinaria a terceira nem a quarta série, que teriam outros professores.
Por acharem que acabariam voltando a serem como eram antes, insistiram com autoridades da educação que a professora recebesse permissão para continuar a lecionar para eles. O que conseguiram, após muito esforço. Erin doou-se a sua causa pessoal, a melhora na qualidade ensino e nas relações entre professor e aluno, mudando a vida de todos, levando algum significado a suas existências.


No filme Escritores da Liberdade, fala sobre as dificuldades da vida da professora em desenvolver seu trabalho em uma escola do subúrbio, devido a violência e guerra constante entre alunos gangster de culturas diferentes.

Todos os alunos cresceram na vida do crime, onde a violência era constante e o cotidiano da vida de cada um, era um teste de sobrevivência.

"O jogo à guerra é um hábito tão antigo como a própia existência dessas duas palavras”. Huizinga, Johah - Homo Ludens, cap. 05 – O Jogo e a Guerra, pág.101.















quinta-feira, 10 de junho de 2010

Lazer

LAZER





















Momento ócio da minha vida.






















O Lazer é fundamental na vida de cada um de nós...

O Conceito de lazer que a principio parece fácil de explicar, mas percebemos que há divergência ate mesmo entre autores e populares.

Filho (s.a), em que diz "os gregos denominavam de ócio o tempo livre, atribuindo-lhe maior valor que a vida de trabalho, principalmente os atenienses”.Para os parâmetros atuais seriam e muitas vezes são tidos como preguiçosos o que é rapidamente derrubado na afirmação de Filho (s.a), a afirma que: "na Grécia clássica, o ideal de sabedoria que se cultivava tinha no ócio sua condição essencial. Havia uma grande significação e exaltação das atividades.


Ociosas em contraposição às de trabalho, pelo menos para os atenienses, já que os espartanos eram guerreiros. A cultura agonista espartana pode ser considerada uma cultura laboral.O cotidiano deste povo acontecia fundamentalmente nos ginásios, nas termas, no fórum e em outros lugares de reunião. Havia o culto aos deuses que representava função permanente no tempo, pois se acreditava que a via para atingir a perfeição e a sabedoria passava pela contemplação dos deuses.


Cronos é o deus do tempo, daí advindo às palavras cronômetro, cronometragem, cronograma, etc."E continua ressaltando que: "a etimologia da palavra ''ócio'' orienta-se do grego; ócio em grego é skole, em latim schola e em castelhano escuela." (Bacal,1988, apud Filho). Que contradição? Conclui o Filho (s.a),: "podemos ver que a educação significava ócio, pois do ponto de vista semântico, a raiz skole implicava nos atos de parar ou cessar, indicando idéias de repouso ou paz."

E conclui Filho (s.a): “vários autores e o cidadão comum utilizam diferentes termos para se referirem ao tempo livre, nomeadamente: ócio (do latim otiu)=“.vagar, descanso, repouso, preguiça; - ociosidade (do latim otiositate)- o vício de gastar tempo inutilmente, preguiça;- descanso = repouso, sossego, folga, vagar, pausa, apoio, demora"; O que nos remete segundo Wikipédia, a enciclopédia


livre"a palavra lazer deriva do latim licere, ou seja, "ser lícito", "ser permitido".


Conceitos de Lazer


Um dos artigos bem mais elaborados foi o de Oleias (2003) que começa conceituado vários trabalhos sobre o tema da seguinte forma: "Os principais trabalhos e conceitos sobre o lazer no Brasil fundamentam-se nas acepções teóricas do sociólogo francês Dumazedier (1976)”.Conceituando lazer como sendo: "o lazer é um conjunto de ocupações às quais o indivíduo pode entregar-se de livre vontade, seja para repousar, seja para divertir-se, recrear-se e entreter-se, ou ainda, para desenvolver sua informação ou formação desinteressada, sua participação social voluntária ou sua livre capacidade criadora após livrar-se ou desembaraçar-se das obrigações profissionais, familiares e sociais.”


(Dumazedier, 1976, apud Oleias).


Concepção esta que influenciou nas formulações teóricas no Brasil, apesar de ausentar a influencia exercida pelo Estado na prática do lazer e a perspectiva do aumento do tempo livre dos trabalhadores e o considera este conceito como insuficiência teórica no conceito lazer. A este pensamento, Oleias (2003) relaciona um outro pensamento como sendo: "um conjunto de atividades gratuitas, prazerosas, voluntárias e liberatórias, centradas em interesses culturais, físicos, manuais, intelectuais, artísticos e associativos, realizadas num tempo livre roubado ou conquistado historicamente sobre a jornada de trabalho profissional e doméstico e que interferem no desenvolvimento pessoal e social dos indivíduos". (Camargo, 1989, apud Oleias). Que nada mais é que uma generalização, mas com um ponto importante que merece destaque, é quando:


"Afirma que o lazer é uma conquista vinculada à jornada de trabalho/tempo livre." (Camargo, 1989, apud Oleias).


Ao contrario do pensamento de Rolin (1989) que diz: "o indivíduo se libera à vontade do cansaço, repousando; do aborrecimento, divertindo-se; da especialização funcional, desenvolvendo de forma intencional as capacidades de seu corpo e espírito.”(Rolin, 1989, apud Oleias). Procurando entender dentro de uma perspectiva psicossocial, desconectado de uma problemática social”.

Baseando-se em outra lógica, proposta por Castelli (1990), Oleias (2003) diferencia os autores acima citados pelo viés que buscam questionamento feito por Castelli (1990): "Como engajar a população, sobretudo dos paises do terceiro mundo, nessas diferentes atividades? Tarefa nada fácil, pois mexe diretamente com as classes dominantes. Para que a massa trabalhadora tenha acesso ao lazer, é preciso dar-lhe condições, não só criando uma infra-estrutura adequada, mas também condições de vida melhores: empregos, salários condizentes, educação, saúde, habitação. Como podem os trabalhadores dos países subdesenvolvidos ter acesso ao lazer se ainda estão lutando pela sua sobrevivência?" e baseando-se neste questionamento Oleias (2003) concorda e conceitua lazer como sendo: "O lazer, em sua forma ideal, seria um instrumento de promoção social, servindo para: auxiliar no rompimento da alienação do trabalho, apresentando-se politicamente como um mecanismo inovador aos trabalhadores na medida em que estabelece novas perspectivas de relacionamento social; promover a integração do ser humano livremente no seu contexto social, onde este meio serviria para o desenvolvimento de sua capacidade crítica, criativa e transformadora; e, proporcionar condições de bem-estar físico e mental do ser humano."

E continuando ainda na busca de um conceito a trabalhar Oleia (2003), relaciona ainda vários autores que estudam o lazer no Brasil como é o caso de Requixa (1977) o qual procura resgatar as diferentes manifestações de lazer no país. E o estudo feito por Forjaz (1992). Que é segundo Oleias (2003): "Uma formulação paradigmática que concebe o lazer a partir dos dispositivos estruturais que a sociedade contemporânea apresenta, ou seja, considera a divisão da sociedade em classes e procura destacar como se manifesta o lazer e o consumo cultural das elites" o que em suma Oleias (2003) constata: "neste caso, que o desenvolvimento do lazer depende das condições objetivas, ou seja, das condições sócio-econômicas de cada indivíduo ou classe social. Por sua vez, as elites procuram repassar a ideologia do trabalho, e o desenvolvimento do lazer, para os trabalhadores, adquire uma conotação secundária, utilizando na ocupação do tempo extra-trabalho.”E mais tarde é confirmado por Zaluar (1991) quando coloca que”:


"Nas entrelinhas desse debate sobre o esporte, está o lugar e a própria concepção de lazer na sociedade industrial moderna. Os que o chamam de supérfluo ou elitista acham-se tomados inteiramente pela idéia de que o lazer é sinônimo de ócio, que por sua vez é associado às classes abastadas, também chamado ociosas. É essa característica que lhes traz como marca de distinção a relação desinteressada e não-utilitária com as artes, o esporte e outras atividades distanciadas do mundo do trabalho. Ao contrário, as classes trabalhadoras, cujo valor é a produção, tomariam a posição oposta, e o lazer para elas seria, em conseqüência, uma atividade secundária, executada apenas no tempo não preenchido pelo trabalho." (Zaluar, 1991, apud Oleias).

Ao final de seu estudo Oleias (2003), chega à conclusão que “o conceito deve seguir as seguintes linhas gerais”:

a) o lazer tem sido, historicamente, uma atividade necessária ao desenvolvimento bio-psíquico-social do homem;


b) o lazer está relacionado à disponibilidade do tempo livre;


c) o lazer diz respeito mais diretamente às classes privilegiadas pela sua situação sócio-econômica;

d) por fim, a prática do lazer é influenciada, sobretudo pelo Estado, na medida em que este pode programar políticas públicas para o setor, além de oferecer espaços físicos necessários e adequados para a sua execução.

Co-relacionando o trabalho, a sua presença ao longo da história da humanidade, o caráter de classe e a influência que o Estado contemporâneo pode apresentar colocam-se teoricamente como os principais elementos definidores do lazer. Assim sendo contempla de modo geral todos os aspectos que influenciam no conceito de lazer.

Considerações Finais:


Podemos analisar os vários conceitos dados por autores diferentes que se dedicam ao estudo do lazer e podemos concluir que não há um acordo sobre seu conceito, mas sim, dois aspectos que o enfatizam, que são: o da atitude, que considera o lazer como estilo de vida, portanto independente de um tempo determinado. Tanto as pessoas de elevado poder aquisitivo possuem quanto uma pessoa que vivi em favela, por exemplo, claro que com meios diferentes uns dos outros; e o do tempo liberado do trabalho, das obrigações (familiares, sociais, religiosas), o "tempo livre".

O lazer como atitude é basicamente a satisfação provocada pela atividade vivida.

Quando as pessoas buscam por espontaneidade. Já o conceito que envolve o lazer com um tempo determinado explica que uma pessoa pode, num certo período de tempo, desenvolver mais de uma atividade; como por exemplo, ouvir música enquanto trabalha.

autor Filho faz uma comparação que a meu ver e essencial segundo ele: "Na literatura sobre o assunto temos a diferenciação entre lazer e recreação. No Brasil, ouve-se muito uma classificação de atividades de lazer em atividades esportivas, recreativas e culturais. Lazer esportivo seria aquele praticado segundo regras, o recreativo seria aquele exercido livremente, e o cultural centrado nas artes e no conhecimento.O que causa certa objeção a muitos sobre essa classificação, e ainda continua "pois estes termos na realidade se equivalem e se derivam em peculiaridades idiomáticas. Em espanhol, italiano e alemão, não existe a palavra correspondente a lazer; e utilizam-se os termos recreação e tempo livre. Na França e no Brasil, recreação é um termo que nos remete a recreação escolar, assim prefere-se o termo lazer. Nos países de língua inglesa, ambas as expressões são usadas corretamente." E baseando-se nisso concluo conceituando lazer assim como White (1968 p. 207): "A recreação, na verdadeira acepção do termo

























Lazer Esportivo: Aquele praticado segundo algumas regras... Treinamento para equilíbrio, postura e cordenação sobre o skate.






















Lazer Recreativo: Orlick (1989) faz uma arqueologia para mostrar como os jogos perpetuados por determinadas sociedades refletem e repassam valores éticos, culturais e morais. Apresenta os J C como uma atividade física essencialmente baseada na cooperação, na aceitação, no envolvimento e na diversão, tendo como propósito mudar as características de exclusão, seletividade, agressividade e exacerbação da competitividade dos jogos ocidentais. "O objetivo primordial dos jogos cooperativos é criar oportunidades para o aprendizado cooperativo e a interação cooperativa prazerosa" (Orlick, 1989, p. 123).























O conceito de cultura tem um sentido diferente do senso comum. Sintetizando simboliza tudo o que é aprendido e partilhado pelos indivíduos de um determinado grupo e que confere uma identidade dentro do seu grupo que pertença. Na sociologia não existem culturas superiores, nem culturas inferiores pois a cultura é relativa, designando-se em sociologia por relativismo cultural, isto é, a cultura do Brasil não é igual à cultura portuguesa, por exemplo: diferem na maneira de se vestirem, na maneira de agirem, têm crenças, valores e normas diferentes… isto é, têm padrões culturais distintos.

E o cultural centrado nas artes e no conhecimento























Recreação - tende a fortalecer e construir.

Afastando-nos de nossos cuidados e preocupações usuais, proporcionando descanso ao espírito e ao corpo, e assim nos habilita a voltar com novo vigor ao sério trabalho da vida.


























Quando nos permitimos ser movidos pela determinação de uma força interior, transformamos os limites de ordem física e vital, ultrapassando-os num projeto exitêncial que vincula o homem a seu mundo. Nessa dimensão, o corpo pode ser comparado a uma obra de arte, na medida em que nos é possível ver presença e contato na experiência artística”.
Brito, Carmem Lucia - Consciência Corporal - Repensando a Ed. física, 1996, pag.15


Espero que o leitor faça uma reflexão mais profunda sobre este tema tão magnífico e complexo e possa contextualizar em nosso país e principalmente em Nosso município que a meu ver é tão carente de tais praticas por falta do poder publico e ate mesmo da população enquanto sociedade organizada. E assim tenhamos uma melhor qualidade de vida em nosso município para todos os munícipes.


Bibliografia

WIHTE, ELLEN G. Educação, Santo André, Casa Publicadora Brasileira 4º ed. 1968.

Referências

FILHO R. R. G. Disponível em:

Acesso em: 22/02/2009.

OLEIAS, V. J. Disponível em:

Acesso em: 22/02/2009.WIKIPÉDIA, A ENCICLOPÉDIALIVRE Disponível em:

wiki/Lazer >. Acesso em: 22/02/2009.

domingo, 6 de junho de 2010

A prática do Fair Play


O fair play esta claramente vinculado a ética no meio esportivo. Suas inter-relações com o comportamento considerado exemplar por ser um ser humano dentro e fora da prática competitiva, se torna cada vez mais incisivas. Isso acontece porque o esporte é um fenômeno que visa equilibra a razão, a emoção e a espiritualidade do homem através do fair play. Logo busca promover uma mobilização em prol do comportamento e do pensamento éticos de seus envolvidos. (Portela,1999).


Observando o fair play sob uma ótica comportamental, vemos que toda a herança de comportamento humano se encontra na capacidade intelectual (estrelada a análise racionais e informativas) e no sistema motivacional (atrelada à experiência conciente e preferências pessoais) ( Pugh, 1980) onde a emoção interfere na racionalidade analítica. Em meio essa divisão, se a ética no meio esportivo se enquadra unida na parte intelectual ou a motivacional, é a pergunta que ficaria no ar.



Exemplo de Fair Play

Imagina só a situação, um jogador do Ajax, tinha levado uma falta um pouco mais dura e estava no chão sentindo dores. Então, o time educadamente põe a bola para fora do campo, para que o jogador pudesse ser atendido. Até aí, nenhuma novidade... Só que então, o jogador do Ajax ao tentar devolver a bola ao time adversário ( o time é da Holanda, mas não seguiu o exemplo de sua seleção que nunca devolvia a bola a Portugal na Copa do Mundo de 2006), acabou fazendo um gol de placa, sem querer! Todos, inclusive o jogador que fez o golaço, ficaram num estado mórbido, paralisados, porém o Juiz fez oque tinha que ser feito e validou o gol...

Foi então que o incrível aconteceu, o time todo do Ajax ficou imóvel permitindo que o time de amarelo fizesse o gol, para compensar oque tinha feito sem querer. Essa foi a atitude mais exemplar que eu ja vi dentro do futebol.


quinta-feira, 3 de junho de 2010

Atividades Aquáticas e Benefícios

Prof. Mérie Hellen Gomes de Araújo








Hidroginástica









Atividade física aquática realizada principalmente na posição vertical, constituída de

exercícios específicos, baseados no aproveitamento da resistência da água e que, através das características e benefícios dessa, promove a melhora dos aspectos bio-psico-sociais.

Objetivos:







A hidroginástica promove aos seus praticantes o alcance de alguns objetivos almejados pelos mesmos através de exercícios realizados no meio líquido, são eles:Praticar uma atividade física, melhora do sistema aeróbio, redução do peso, fortalecimento muscular, diminuição de alguns fatores decorrentes de patologias da coluna vertebral, combate aos níveis de tensão e stress, condicionamento físico, treinamento, recuperação ativa, recuperação de lesões osteomusculares.

Benefícios:

Por meio de exercícios realizados no meio líquido, utilizando a água como redutora da ação da gravidade, a hidroginástica além de permitir a reabilitação de pessoas com alguma restrição ao exercício de sobrecarga vertical (lombalgias, artrose, reumatismo, etc.), possui a promoção de diversos outros benefícios, são eles:

Melhora do sistema cardio-respiratório, melhora do sistema circulatório, condicionamento físico, resistência muscular global, flexibilidade, coordenação Motora, diminuição do impacto nas articulações, alivio de dores na coluna vertebral, proporciona um bem estar físico e mental, proporciona a integração e a sociabilizarão, promove a diminuição da ansiedade, melhora dos níveis de percepção corporal, melhora da postura.

Natação





Atividade física aquática que tem como principal intuito o deslocamento do praticante no meio líquido. Ação de autopropulsão e auto-sustentação do corpo desenvolvidos no meio líquido a partir da forças realizadas pelo nadador.” (FINA)

A natação é uma atividade aquática que pode ser praticado por todos, não há restrição de idade, pois a prática só trás benefícios como:

Noções de sobrevivência em casos de acidentes no meio líquido, desenvolvendo segurança e autoconfiança, aumento da capacidade, cardiorespiratória, melhora do condicionamento físico, melhora da qualidade de vida, diminuição e prevenção de problemas respiratórios (asma,bronquite...), pois auxilia na expansibilidade dos pulmões e no desenvolvimento da musculatura respiratória, fortalecimento muscular, melhora os níveis de flexibilidade.