Criação humana com valores estéticos (beleza, Equilíbrio, harmonia, revolta)
que sintetizam as suas emoções, sua história, seus sentimentos e a sua cultura.
É um conjunto de procedimentos que utilizados para realizar obras, e no qual aplicamos nossos conhecimentos. Se apresenta sob variadas formas como: a plástica, a música, a escultura, o cinema, o teatro, a dança, a arquitetura etc. Pode ser vista ou percebida pelo homem de três maneiras: visualizadas, ouvidas ou mistas (audiovisuais), hoje alguns tipos de arte permitem que o apreciador participe da obra.
Quando nos permitimos ser movidos pela determinação de uma força interior, transformamos os limites de ordem física e vital, ultrapassando-os num projeto exitêncial que vincula o homem a seu mundo. Nessa dimensão, o corpo pode ser comparado a uma obra de arte, na medida em que nos é possível ver presença e contato na experiência artística”.
Brito, Carmem Lucia - Consciência Corporal - Repensando a Ed. física, 1996, pag.15.
Relacionando os temas abordados na sala de aula, eu poço dizer que a Ed. Física ela nos prepara para a vida e nos ensina a estudar e observar todas as nossas atividades com outros olhos para saírmos do senso comum. A arte é necessário na vida de todos nós, ela nos estimula a pensar sobre e olhar além do que enxergamos. Podemos relacionar a Arte com o jogo, pois enxergamos alguns elementos da Arte como sentimentos, expressões e auto rendimento, trabalhando o procedimental, atitudinal e conceitual (Darido).
Nos momentos de lazer é possível fazer Arte, pois a Arte envolve muitos dos elementos da natureza, que é uma fonte de criação. Quando nossa fonte de criação é o Corpo, (homem, animal), se abre múltiplas janelas para arte. Hoje em dia a Arte esta presente em todos os cantos, a liberdade de criação vai além de onde podemos enxergar. Não há diferenças entre culturas, etnias e classes sociais e sim um momento de interação entre o Artista e sua Obra, trabalhando com a criatividade mostrando a arte através do corpo.
Salvador e Trotte (2001) elegeram os J.Cooperativos como atividade para proporcionar aos alunos a oportunidade de vivenciarem e experimentarem a possibilidade de algumas mudanças comportamentais em relação ao contexto e à realidade em que viviam. Encontraram nos J.Cooperativos uma forma de discutir, nas aulas de Educação Física as formas de relações de poder reproduzidas nas regras, na convivência e no jogar.
Se falou muito do método de ensino da Ed. Física Escolar pelo fato de, os professores não passarem outras atividades além do futebol, limitando os alunos de aprenderem novas atividades como dança, ginástica, capoeira, etc. Impedindo que a criança não desenvolva seu lado criativo, ou seja, seu mundo imaginário.
Segundo Gallahue (2008) a criança através do jogo trabalha o imaginário, joga como se tal fosse o que não é, como se estivesse em tal sítio onde não esta, como se visse tal paisagem que não ve. As coisas no jogo não são oque são, mas como se fosse outra coisa. E as outras crianças que entram no jogo não são o que são, mas como se fosse outras crianças, incorporando personagens. A linguagem do jogo é a do modo condicional: isto seria uma casa, tu seria a cozinheira, eu seria a mãe e, um pouco depois, todas aquela coisas ja o são. Na sua imaginação, a criança forjou uma nova realidade.
Podemos observar que, não só a criança como o Artista, forjou uma nova realidade através dessa Arte.
Tanto a dança como a luta, é fundamental na vida de todos nós, pois o Fair Play não distingue classes sociais, ela depende do caráter de cada um.
A criança quando trabalha seu lado imaginário, ela abre novos horizontes para o futuro Samulski (2005)"... se preferir jogos de composição ou os que desmancham, daí podera deduzir seu espírito de construção ou de conquista, se preferir os de invenção ou análise, poderá deduzir uma tendência para a vida ativa ou a especulações; se preferir jogos sossegados ou os violentos, poderá deduzir a tendência para a vida contemplativa ou ativa; se jogar com ordem ou desordenadamente, se é constante nos seus jogos ou se variam a cada momento, se prefere jogar acompanhado ou quer jogar sozinho, se jogando oferece a vitória ou a retém, se manda ou obedece."
Podemos fazer a relação de jogo com a Arte pelos jogos de luzes e a complexidade das imagens, fazendo com que ao olhos de um espectador não veja que uma figura representa mais de que um simples tigre.
Na sala de aula, observando essa imagem, nós encorporamos os temas abordados, para quando nos depararmos com algo desconhecido, conseguirmos olhar as imagens com olhos de professores, sempre estudando os conteúdos da imagens. Através dos Fed Back nas aulas, eu consegui observar o tigre com outros olhos e vi que não se trata apenas de um tigre e sim de três corpos femininos trabalhando em uma totalidade, dizendo através da Arte que, "O Corpo Fala".
Orlick (1989) faz uma arqueologia para mostrar como os jogos perpetuados por determinadas sociedades refletem e repassam valores éticos, culturais e morais. Apresenta os J C como uma atividade física essencialmente baseada na cooperação, na aceitação, no envolvimento e na diversão, tendo como propósito mudar as características de exclusão, seletividade, agressividade e exacerbação da competitividade dos jogos ocidentais. "O objetivo primordial dos jogos cooperativos é criar oportunidades para o aprendizado cooperativo e a interação cooperativa prazerosa" (Orlick, 1989, p. 123).
A arte mostra sua cara através do corpo. A Arte é a arma da Educação onde se demostra muito sem dizer nada. (Rodrigues, Marcelo).
“Conhecer o próprio corpo pode ser o principio de todo o conhecimento que alguém pode ter, pois entendemos que conhecer o próprio corpo é conhecer a si mesmo”.
FIM...
Este filme é baseado em fatos e conta a história da professora Erin Gruwell ao começar a lecionar a turma 203 do 2º grau no Colégio Wilson. Após sua primeira aula, Erin percebe que a educação naquela escola não era como ela tinha imaginado.
Sua turma, assim como toda a escola, é heterogênea, dividida em gangues e etnias, ocorrendo, então, muitas desavenças e brigas violentas. Mesmo um pouco decepcionada ao descobrir o desinteresse dos alunos pela aula, ela não desiste de tentar superar as barreiras ali encontradas. A professora G, como também era chamada pelos alunos, começa a utilizar características comuns às vidas deles para lhes ensinar a matéria, fazendo com que eles se interessem um pouco mais. Também faz algumas atividades que acabam tocando suas consciências.
Um dos projetos de Erin era que seus alunos lê - sem “O Diário de Anne Frank” e que, após a leitura, fizessem seu próprio diário, contando tudo que quisessem: seus sentimentos, pensamentos, o que já havia se passado na vida deles, o que sonhavam. Ao ler seus diários, Erin apenas reforçou sua decisão de não desistir de seus alunos. Quando soube que a escola não emprestaria os livros aos alunos, arrumou um segundo emprego para poder comprar os livros para sua turma. Sem nenhum apoio da diretoria da escola ou de outros professores, resolveu agir sozinha, começando um terceiro emprego, para tentar conseguir recursos para viagens culturais.
Depois de lerem “O Diário de Anne Frank”, a professora G pediu como trabalho sobre a leitura, que escrevessem uma carta para Miep Gies, a mulher que havia protegido Anne Frank, falando sobre o que acharam do livro. Os alunos, empolgados, têm a idéia de realmente mandar estas cartas. Assim, eles mesmos arrecadariam fundos para pagar todas as despesas que haveria. Foi estudando a história do holocausto que a turma 203 passou de guetos para uma única família sem preconceitos, onde se sentiam bem e felizes. Por isso ficaram muito abalados ao saberem que Erin não ensinaria a terceira nem a quarta série, que teriam outros professores.
Por acharem que acabariam voltando a serem como eram antes, insistiram com autoridades da educação que a professora recebesse permissão para continuar a lecionar para eles. O que conseguiram, após muito esforço. Erin doou-se a sua causa pessoal, a melhora na qualidade ensino e nas relações entre professor e aluno, mudando a vida de todos, levando algum significado a suas existências.
No filme Escritores da Liberdade, fala sobre as dificuldades da vida da professora em desenvolver seu trabalho em uma escola do subúrbio, devido a violência e guerra constante entre alunos gangster de culturas diferentes.
Todos os alunos cresceram na vida do crime, onde a violência era constante e o cotidiano da vida de cada um, era um teste de sobrevivência.
"O jogo à guerra é um hábito tão antigo como a própia existência dessas duas palavras”. Huizinga, Johah - Homo Ludens, cap. 05 – O Jogo e a Guerra, pág.101.